segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

oh, oh, oh se céu fosse sempre azul





A personagem que conheci de ti, azulou, talvez nunca tenha existido. Sinto falta do calor das tuas palavras, dos teus gestos meigos e do olhar doce que me cobiçava. O vento tem mais força do que demonstras sentir, eu vibro, eu me incomodo com este vento gélido, mas pareces ir com ele, sem se quer passar por mim. Sou apenas mais uma gota de chuva que te podes molhar, uma insignificante fio de lã no meio de 100 ovelhas, é deste tamanho que fico com as tuas rudes gentilezas. Ando numa corda a cinquenta metros de altura sem rede, e foste tu que me puseste lá, queres dançar o tango desta altura, parece que apenas queres testar o meu equilibro até poderes desfrutar da minha  queda a velocidade da desilusão embatendo no chão.
Elaboras rupturas para me fazer cair, não percebo, se não queres simplesmente transmite me essas cruéis  mas sinceras informações, oh sim, eu gosto muito de ti, tanto que chega a ser demasiado, visto que não me parece ser reciproco, pelo menos não me sinto de tal gosto, de tal prazer.
Sinto me segura, sinto me tua quando me envolves nos teus braços, e como tudo parece tão perfeito quando estou perto de ti, mas as palavras, me faltam, te faltam, um desacordo dialéctico entre nós!

sábado, 9 de novembro de 2013

proceed to party

A brisa deste inverno tão feroz rapta me as palavras , o frio intenso solidifica me os lábios, sinto me incapaz de expressar.
A essência que aspiro ser, um lobo selvagem domesticado, e sim é bom ter um lar, mas a minha fera interior quer fugir.
O controlo animal classificou a minha espécie como perigosa, cortaram me as unhas e ensinaram um numero absurdo de novas regras de etiqueta! Querem me tirar a louca que habita em mim, mas a prol de quem sou  senão apenas essa louca?
Não tenho os segundos organizados, nem lugares predestinados, não predisponho os momentos que  decorrem, não controlo os acontecimentos, esses instantes é que formam a criatura que sou.
As tentações, as atitudes que não é suposto ter, as palavras que não são suposto serem pronunciadas, desafiam me, conspiram contra mim, atentas à espera de um vacilo da minha respiração, de uma falha das minhas inconsistentes certezas.
É que, não sei se estas a perceber, existe em mim uma dualidade enorme, uma guerra que me divide, dentro de mim, eu quero estar quieta mas gosto de me mexer, eu quero me mexer mas gosto de estar quieta, percebes?

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

what if somehow I really do?


Se num gesto de loucura eu aproximasse os meus lábios dos teus e te beijasse?
Se deixa se o meu odor em ti? Se a minha voz te soasse como o som mais doce, que já ouviste?
Se te envolvesse nos meus braços e te apertasse contra mim?
Se te olhasse nos olhos e esvaziasse a tua mente ocupando-a unicamente com o meu nome, o meu sorriso? Se te prometesse o mundo, o sempre e o arco-íris depois da tempestade?
E se eu simplesmente te ignora-se?
Talvez depois de todas estas situações conhecesses o estado de loucura a que me levaste e  temesses a lucidez que me roubaste.

sábado, 26 de outubro de 2013

alias era mais bonito.



a existência do meu ser não faz de todo sentido, e é algo como desnecessária.
O meu corpo lançado numa via rápida, no tempo em que eu assimilasse a dor, a cor da velocidade e o vento bruto da passagem de um carro contra mim e fosse um fim, construía a minha ultima memória nesse preciso instante e o meu empecilho de ser deixaria de existir, ficariam bem.
Podia ser neste exacto momento, acho que daria uma contribuição maior não contribuindo, alias nem sequer existindo.
As palavras são me dirigidas como tiros, e todas as vozes me apontam algo, como se nada em mim estivesse correcto, apercebendo me assim da incapacitada que sou, deveria morrer.
É a solução mais simples e lógica que me faz crer no sentido de algo.
Ou morrer no mar, coexistir o meu ultimo instante em harmonia e embebida na natureza, talvez o faça.
São estes os meus pensamentos mais sombrios e os meus desejos mais secretos...desculpa por aquilo que sou e não deveria ser, aquilo que deveria ser e não sou.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

desejos incorrectos

és a cor predilecta da cegueira, o som favorito do silencio, o livro favorito dos analfabetos, um rascunho por editar. 
Uma folha escrita com cem palavras e noventa e nove erros, e a palavra escrita correctamente 
é o teu nome!
Que tamanho de nódoa tornas te tu nas minhas vestes!
Quero me libertar, tudo directo para lavandaria! 
Gostava de ser inundada de sentimentos bonitos e promessas infunda-veis.  

sábado, 10 de agosto de 2013

Menina pequenina

O estranho Senhor Azul discursou sobre o pensamento dele sobre mim.
" Continuas a mesma menina perdida, os teus olhos tem o transtorno da bondade de uma criança que tem o conhecimento do sofrimento momentâneo existente nas ruas.
A malícia corrente transpõe a tua capacidade de compreensão de  como cabe tanta crueldade num coração.
O teu doce timbre, oh tua inocente voz, as palavras que pronuncias derramam o sangue das tuas angustias!
Ainda tão pequena, e inconsciente, ou sobrevives ou irás ter uma bela morte poética!"

domingo, 21 de julho de 2013

algum cliché


Sinto me perdida na minha própria cidade, avançam rostos desconhecidos na minha direcção, o meu café  esta  frio e não acho as mortalhas!
Desconhecido por desconhecido  , que seja  um desconhecido novo!  Viajei até ti, mais rostos incógnitos passeiam ao meu lado.
Mas tão longe de casa, assim que os nossos olhares e gargalhadas se cumprimentaram, a minha alma alojo-se naquele  lugar que parecia ser tão familiar devido à tua presença.
Minha alma condenada a  mil anos de espaço e tempo de distancia, uma reclusa dos caprichos do destino,  vagueia assim sem  sentido.
Espero que se volte a  repetir, que a  sensação de estar em casa  volte(s) para mim, eu gosto tanto de estar perto de ti :') .

sexta-feira, 21 de junho de 2013

diria algo assim

 Algo que nunca teria coragem de te dizer, mas que o meu coração palpita para se expressar e os meus labios para se sentirem ouvidos, e minha voz grita em silêncio. "O meu cão é mais senhor do que tu!"


Eu transporto todos os sentimentos que alguma vez tive, pois acredito se gostei foi porque gostei do teu jeito, do teu tom, e por mais que o tempo avance e não espere por mim eu vou sempre reter esse carinho que estimei e despertaste em mim.
Mas eu sou mais que uma cara bonita, eu sou algo que realmente nao sei se conheceste, sou um erro de percuso.

domingo, 12 de maio de 2013

I have absolutely no idea what's going on






O meu cão olha para mim com um olhar de curiosidade, a tentar perceber me, a verdade é que eu me sinto tão perdida que o brilho da ingenuidade do olhar dele me alicia com um lugar encantado onde me posso encontrar, e permanecer eternamente dentro do pensamento dele.
Não sei, não me percebo, actuo na esperança dos meus gestos surja algo, que nasça algo que me explique tudo o que eu não entendo, eu inclusive.
 Perco me nas ondas de calor alentejanas, pairo como uma pétala de uma rosa perdida, não sei o que ando a fazer simplesmente sigo o vento e saboreio as brisas violentas de um furacão que se tem formado dentro de mim.

 Vejo a minha cara reflectida no espelho, a ensaboar as mãos com intuito de fazer desaparecer o cheiro da nicotina na minha pele. Escrevo apressadamente com medo que as palavras me fujam e não consiga mais apontar como me sinto.
É no meio de versos, no lírico da minha imaginação que eu me consigo transpor aquilo que realmente sou. No entanto eu não conheço aquilo que realmente sou, sei que pela primeira vez, me olho no meu próprio olhar sem vaidade apenas aperceber me como se descobrisse o mundo pela primeira vez. Me pinto com cor de avelã e mel da minha iris e o negro da minha pupila imergem os meus pensamentos a negrito, sei que sou capaz de tomar conta de mim sem ninguém a supervisionar me. Já não acredito ser a princesinha que o meu pai aclamou e que a minha mãe sempre protegeu.
Avó, espero que ouças o meu pedido de socorro, eu sussurro as estrelas, aos pontos de luz no universo que levem o meu timbre de voz até ti e que tragam até mim com uma chuva de meteoros as tuas palavras mais doces e mais sábias!
 Diz me! Decifra me as questões para as quais eu não encontro resposta! Sinto me pequenina no mundo de gigantes. O mundo cor-de-rosa em que me inseriram está desvanecer a perder a cor e ja tenho algumas duvidas sobre a existência do amor.
Oh, mas avó não te preocupes, eu estou bem, apenas mais céptica, menos protectiva em relação aos demais, e mais egoísta.
É mau, eu sei, mas não consigo aspirar toda bondade que depositaste em mim, sinto uma enorme vontade de ser má e fazer coisas feias! Salva me avó, envia me uma estrela cadente como sinal.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

-Indica me a porta, faz me essa gentileza.




Eu estou farta, e agora que cai dos meus dogmas quem me apanhará?
Enchi me de uma uma força ficticia que não passa de uma piada mal contada.
Eu tenho imenso desprezo á vida e um desprezo ainda maior ao ter que vive-la.
Escondi me, enquanto consegui, mas os meus medos encontraram me e as minhas fraquezas caçaram me! Tenho andado as voltas e voltas e voltas, estou enjoada, quero vomitar! Quero extriorizar a minha bilis e com ela a minha angustia que todos me acham capaz de suportar. Mas não! Eu não sou forte, as minhas articulaçoes falham me e custa me a respirar!
Tenho pouquissimas virtudes, rarissimo algum talento,ou alguém a quem me possa encostar eu não tenho nada!
Até o oxigenio que inspiras tem mais consistencia que eu!
Sou como o vento, vazio, doentio e frio!
Fico doente de mim mesma, o meu pensamento é o meu veneno!
Faço o meu velório a cada palavra que escrevo, enterro em cada verso um pedaço de mim.
Estou de luto, a minha essencia morreu, sou um ser comum senão apenas um naco de carne abulante.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

gostar deveria ser sinonimo de felicidade mas ninguem sabe portugues!

 

Eu não gosto de broculos, eu não gosto de pessoas que reclamam, eu não gosto de pessoas que se estão sempre a queixar, e não gosto de pessoas que mentem, eu não gosto de pessoas que escondem coisas, eu não gosto de pessoas que arranjam briga, eu não gosto de pessoas violentas, eu não gosto de pessoas arrogantes, eu não gosto de pessoas maliciosas, eu não gosto de pessoas que estao demasiadamente apegadas á realidade, eu não gosto de pessoas metidas, eu não gosto de pessoas que piscam os olhos muitas vezes e não gosto de pessoas barulhentas de manhã, eu não gosto, não gosto e não gosto!


domingo, 21 de abril de 2013

Algo sem nome





Foste um animal
A chuva trousse te até mim
mas o sol apareceu e os dias aqueceram
e tu sumiste entre as ondas de calor
Só posso pedir por mais uma noite de inverno
quando me aquecias como um cobertor de lã
com afago em cada dedo
mas foste um selvagem
uma criatura da noite
sedento pelo aroma de morangos sivlestres.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Soluços de criação

 
A minha inspiração lirica apenas se envolve com as palavras quando me sinto nauseada de viver, de respirar e falar. As epocas em que uma caixa de comprimidos eram uma personificação de um colorido e delicioso saco de gomas!
No entanto a minha doce existencia esta soberba de felicidade, e a vontade de escrever escorrega me pelos dedos, pingando o meu pensamento, um suor de criatividade causado por ti.
Algo em ti que desperta em mim, um arrepio, um calafrio bom de se ter.
Despertas a poetisa escondida em mim, no teu silencio encontro os versos que perdi.
E nos cliches de romances, o teu cheiro perfemou as minhas mãos. Elevando-as de encontro à minha respiração sinto a tua presença.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Memories... ouch.

A dor é algo curioso.
 A vontade que o nosso corpo liberta de transpor os nossos sentimentos à flor da pele numa forma de lágrima  tão natural e primitiva, é um processo magnífico.
Primeiramente a dor acentua no crânio mais precisamente nas zonas laterais, aquecendo as orelhas e estendendo esse calor para as bochechas e subitamente o nosso globo ocular emerge num lago translúcido de água salgada.
O meu ilustre e rebelde coraçãozinho decidiu ser actor e fazer teatro. Está louco e convencido que é um deposito de água e queixa-se! Reclama de estar de deposito cheio de lágrimas oprimidas e contidas dentro de mim que eu guardei. Que a manutenção tem ferrugem, e que os parafusos da instalação cardíaca chiam como uma chaleira ao lume.
Será possível que eu tenha um coração mal disposto? Que aperta, com saudades de loucura e da expressão viva de amor, do puxão pela cintura agressivo e repentino contra o corpo de alguém e depois com os lábios molhados de ternura, um beijo.
Eu temo, porque eu tenho saudades, não de ti nem de alguém mas deste sentimento tão bonito que o meu coração carência. mas não aceito ficar junto só por ter medo de ficar só.

sexta-feira, 1 de março de 2013

suicídio fictício




As luzes do carro estavam ali mesmo à minha frente, o carro vinha na minha direcção mas as minhas pernas não se moviam. O meu corpo simplesmente queria ficar ali, naquele instante, contra a velocidade rodoviária.
Mas a voz de alguém me despertou, foi como se o teu timbre activa se o meu sentido de reacção e gosto à vida .
Sinto me livre, tenho coração vazio, mas mesmo assim quando dás a graça da tua aparição, o meu corpo bombeia álcool em vez de sangue, e anestesias me.
Sinto um aperto de saudade, essa vagabunda, que vai e volta quando quer! Bem que podia ficar na vadiagem para sempre, porque sinceramente ela doí.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

-Eu gosto de quando estou sozinha.

A sensação da plena isolação do mundo exterior é algo simplesmente sensacional.
Colocar os auriculares em cada orelha , aumentar o som até ao seu limite máximo e sentir a musica a bombear dentro de nós, como pequenas explosões de timbres por todo o interior do nosso corpo.
Cada acorde um pensamento perdido a divagar por montanhas e riachos da nossa imaginação.
O ser humano tem a necessidade de estar acompanhado, de ter alguém, mas por alguma razão eu sinto me confortável no vazio, sozinha.
Sentada no muro mais alto do castelo, de pernas cruzadas, respirando fundo de olhos fechados e uma enorme sensação de agrado, de calma, me invade.
Ter tempo de saborear o fluxo do vento, de ouvir o silencio e gostar.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Tudo o que há dentro de mim

Os meus sentimentos explodem, uma enorme bomba explosiva oprimida corre me no sangue,eu gosto, gosto muito, muito de ti, as palavras escorrem me pelos dedos como uma enorme mancha de tinta.
Meu olhar pela janela capta um vazio, a rua esta deserta, as luzes estão acesas e eu sinto por mim, por não ser tão humana o quão gostava de ser e sinto pela natureza pela beata que atirei pela janela.
Desculpa natureza.
Desliguei o aquecedor , e sinto o frio, na esperança de sentir, sentir algo!
No prédio, que se encontra à esquerda da minha janela, está uma desconhecida a recolher a roupa do estendal.
Sinto me fraca, tão fraca e frágil em tantos sentidos, onde está o desconhecido da minha salvação?
Iras chegar tarde demais e tudo o que há de humano em mim morrerá, apressa te desconhecido.
Tenho menosprezado as verdadeiras sensações, não passo de um criança assustada e carente que se agarra à sua boneca cor de rosa , contraindo os dedos e arranhando com tanta tristeza que está dentro de mim.
Sinto o frio nas bochechas, os meus lábios estão gelados, os meus dentes rangem , agora está justo, o meu psicológico está igual ao meu físico.
Porque é isso que transporto dentro de mim, uma alma gelada e pálida que treme por todos os lados.
Faço me acreditar no refugio reconfortante que a palavra esperança nos dá.
Liguei o aquecedor.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Em conflito com a liberdade e nós.




Se o silêncio fossem palavras, o meu discurso seria tão bonito.
A minha voz seria o timbre mais doce, os gritos seriam mudos e a poesia eterna.
É no silêncio das tuas palavras que fico nostálgica e deixas me doente.
A cura, a humidade dos teus lábios a conjugar com o toque no meu corpo, e um enorme lapso de harmonia.
Ambos gostamos, mas nenhum dos dois está disposto abdicar da nossa protegida e bela liberdade.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Draw your mind.

Sou fria como a pele um lagarto azul, gelada como um cristal de um floco de neve do inverno de Novembro.
O meu fluxo sanguíneo congelou, todos os meus globos se tornaram pequenos cubos de gelo, fluindo apenas desapego, insensibilidade e realeza.
O meu psicológico calejado de sentimentos adulterados, soube o que era a vida de cão e o corpo aprendeu a expelir bastardas sensações de ilusões.
O mais doce sabor pode suprimir o teu paladar e se transformar no limão mais azedo que alguma vez provaste.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Writing Naked.



i'm a kind of wildest , 
i'm what you wish but you can't have it,
 because i'm free 
your feelings for me
are like
 the lost bird in ocean 
you don't make sense to me
i'm the wildest breath of the mountain wolf
and i 'll never be yours 
i'll never be yours
I'm a summer breeze you desire
but can't have,
I am the blanket of winter you desire 
but you can't have , 
oh no, no no no
I'm a kind of wildest, i'm free.
i'll never be yours again.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

things will get better, in time.








Não sejas rude, come canja de letras e torna te poeta!
As árvores ditam poesia entre elas e ao vento fazem ecoar as suas estrofes.
Instantâneas senhoras da sabedoria, quem sabe se não são elas as senhoras do destino.
Mas tu não paras, nem as ouves! Nem a mim me ouves.
Mas estou algo como cansada, cansada de ti.  
Não quero mais isto, vou gritar ás árvores e desabafar a cada sua folha o quão ridículo me soas.
Quero atenção, mimos e alguém que me estime e sei que esse alguém não és tu, as árvores intriguistas me contaram.
Vou para a praia , rebolar na areia, e gritar que sou um croquete e tu? tu voas te com a brisa do mar, com nenhum pedido para voltar.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Silly girl. he don't care.

A consciência pode ter o impacto do peso de um elefante sobre a terra dentro do nosso cérebro , e a consciência ganha forma, de uma enorme broca que ao passo do tick tack do relógio vai pro-furando a fundo. Do cérebro até ao coração escava um túnel de culpas e preocupações, que rompem os meus vasos sanguíneos jorrando sangue por todos lados, embebendo os meus pulmões de sangue, respirando assim as consequências dos meus actos.
  Esse teu ar, e o calor dos teus braços envolvidos em mim, nauseiam os meus sentidos, e eu perco o controlo. Loucos os meus sentidos que me fazem sonhar, saltar de um precipício e fazerem me crer que eu sei voar.
E voei, voei numa alucinante queda à velocidade do desfloramento de uma ilusão, direitinha ao nobre chão.
Devaneios infundados!
Entramos num jogo arriscado, funesto, algo como o toca e foge, um jogo de crianças aplicado aos meus sentimentos por ti e quem sabe os teus por mim se ainda possuíres algum alem de desejo e audácia.
Temo que não lance os dados até chegar à ultima casa do tabuleiro e que o cansaço e loucura me tomem mas enquanto conseguir agitar os dados, lanço mais uma vez e saiu dois e não três! Faz com o numero o que o outro fez com o gato maltês!