domingo, 12 de maio de 2013

I have absolutely no idea what's going on






O meu cão olha para mim com um olhar de curiosidade, a tentar perceber me, a verdade é que eu me sinto tão perdida que o brilho da ingenuidade do olhar dele me alicia com um lugar encantado onde me posso encontrar, e permanecer eternamente dentro do pensamento dele.
Não sei, não me percebo, actuo na esperança dos meus gestos surja algo, que nasça algo que me explique tudo o que eu não entendo, eu inclusive.
 Perco me nas ondas de calor alentejanas, pairo como uma pétala de uma rosa perdida, não sei o que ando a fazer simplesmente sigo o vento e saboreio as brisas violentas de um furacão que se tem formado dentro de mim.

 Vejo a minha cara reflectida no espelho, a ensaboar as mãos com intuito de fazer desaparecer o cheiro da nicotina na minha pele. Escrevo apressadamente com medo que as palavras me fujam e não consiga mais apontar como me sinto.
É no meio de versos, no lírico da minha imaginação que eu me consigo transpor aquilo que realmente sou. No entanto eu não conheço aquilo que realmente sou, sei que pela primeira vez, me olho no meu próprio olhar sem vaidade apenas aperceber me como se descobrisse o mundo pela primeira vez. Me pinto com cor de avelã e mel da minha iris e o negro da minha pupila imergem os meus pensamentos a negrito, sei que sou capaz de tomar conta de mim sem ninguém a supervisionar me. Já não acredito ser a princesinha que o meu pai aclamou e que a minha mãe sempre protegeu.
Avó, espero que ouças o meu pedido de socorro, eu sussurro as estrelas, aos pontos de luz no universo que levem o meu timbre de voz até ti e que tragam até mim com uma chuva de meteoros as tuas palavras mais doces e mais sábias!
 Diz me! Decifra me as questões para as quais eu não encontro resposta! Sinto me pequenina no mundo de gigantes. O mundo cor-de-rosa em que me inseriram está desvanecer a perder a cor e ja tenho algumas duvidas sobre a existência do amor.
Oh, mas avó não te preocupes, eu estou bem, apenas mais céptica, menos protectiva em relação aos demais, e mais egoísta.
É mau, eu sei, mas não consigo aspirar toda bondade que depositaste em mim, sinto uma enorme vontade de ser má e fazer coisas feias! Salva me avó, envia me uma estrela cadente como sinal.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

-Indica me a porta, faz me essa gentileza.




Eu estou farta, e agora que cai dos meus dogmas quem me apanhará?
Enchi me de uma uma força ficticia que não passa de uma piada mal contada.
Eu tenho imenso desprezo á vida e um desprezo ainda maior ao ter que vive-la.
Escondi me, enquanto consegui, mas os meus medos encontraram me e as minhas fraquezas caçaram me! Tenho andado as voltas e voltas e voltas, estou enjoada, quero vomitar! Quero extriorizar a minha bilis e com ela a minha angustia que todos me acham capaz de suportar. Mas não! Eu não sou forte, as minhas articulaçoes falham me e custa me a respirar!
Tenho pouquissimas virtudes, rarissimo algum talento,ou alguém a quem me possa encostar eu não tenho nada!
Até o oxigenio que inspiras tem mais consistencia que eu!
Sou como o vento, vazio, doentio e frio!
Fico doente de mim mesma, o meu pensamento é o meu veneno!
Faço o meu velório a cada palavra que escrevo, enterro em cada verso um pedaço de mim.
Estou de luto, a minha essencia morreu, sou um ser comum senão apenas um naco de carne abulante.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

gostar deveria ser sinonimo de felicidade mas ninguem sabe portugues!

 

Eu não gosto de broculos, eu não gosto de pessoas que reclamam, eu não gosto de pessoas que se estão sempre a queixar, e não gosto de pessoas que mentem, eu não gosto de pessoas que escondem coisas, eu não gosto de pessoas que arranjam briga, eu não gosto de pessoas violentas, eu não gosto de pessoas arrogantes, eu não gosto de pessoas maliciosas, eu não gosto de pessoas que estao demasiadamente apegadas á realidade, eu não gosto de pessoas metidas, eu não gosto de pessoas que piscam os olhos muitas vezes e não gosto de pessoas barulhentas de manhã, eu não gosto, não gosto e não gosto!