segunda-feira, 28 de outubro de 2013

what if somehow I really do?


Se num gesto de loucura eu aproximasse os meus lábios dos teus e te beijasse?
Se deixa se o meu odor em ti? Se a minha voz te soasse como o som mais doce, que já ouviste?
Se te envolvesse nos meus braços e te apertasse contra mim?
Se te olhasse nos olhos e esvaziasse a tua mente ocupando-a unicamente com o meu nome, o meu sorriso? Se te prometesse o mundo, o sempre e o arco-íris depois da tempestade?
E se eu simplesmente te ignora-se?
Talvez depois de todas estas situações conhecesses o estado de loucura a que me levaste e  temesses a lucidez que me roubaste.

sábado, 26 de outubro de 2013

alias era mais bonito.



a existência do meu ser não faz de todo sentido, e é algo como desnecessária.
O meu corpo lançado numa via rápida, no tempo em que eu assimilasse a dor, a cor da velocidade e o vento bruto da passagem de um carro contra mim e fosse um fim, construía a minha ultima memória nesse preciso instante e o meu empecilho de ser deixaria de existir, ficariam bem.
Podia ser neste exacto momento, acho que daria uma contribuição maior não contribuindo, alias nem sequer existindo.
As palavras são me dirigidas como tiros, e todas as vozes me apontam algo, como se nada em mim estivesse correcto, apercebendo me assim da incapacitada que sou, deveria morrer.
É a solução mais simples e lógica que me faz crer no sentido de algo.
Ou morrer no mar, coexistir o meu ultimo instante em harmonia e embebida na natureza, talvez o faça.
São estes os meus pensamentos mais sombrios e os meus desejos mais secretos...desculpa por aquilo que sou e não deveria ser, aquilo que deveria ser e não sou.