as vezes sabe a pouco, outras parece me demais, por vezes preciso de respirar outras preciso do teu ar, do calafrio, do teu toque após todo o escárnio que me demonstras, e como isso abala o que há dentro de mim. A chávena de chá continua quente, queimei a língua, não acertei na doze de açúcar, entornei metade, bati com o dedo mindinho do pé esquerdo na cómoda arrumada no canto mais descabido onde podia estar, e contigo é assim, sou a personificação de tudo o que possa transmitir o significado que a palavra desastre pode conter, a minha pessoa baloiça, por vezes para norte outras ando tão a sul e esqueço que nem todos se colocam além da lua e habito segundos galácticos entre estrelas e escuridão, pensamentos lunáticos, incompreendido por qualquer terrestre.
e doí.