terça-feira, 27 de dezembro de 2011

You're a player


the sky is green and you are naked
the party is bubbling
and you are just more one line in a song

you are on the couch kissing a hoe
you don't even bored
if she is a dud our your sister
because you're just playing
you're just playing
you're just playing

you are so fucked up 
that all this song
just began to make sense
oh dude being a player become too danger


dude, dude, dude
dude, dude,
you're a player.

you are a killer of butterflies stomach
the hearts are just more one place to you joke around
and i can't deny it
i'm a player too.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"You Broke My Heart, Now I'm Gonna Break Something Of Yours."- Spongbob


Vejo as sombras a dançarem na parede, enquanto me afundo no sofá com o sabor de chocolate quente nos lábios, quem me vem à memória és tu.
Sim tu, mergulho em rasgões de essência dos minutos que saboreamos juntos.
Sim, esses minutos insanos de pura revolta das nossas emoções.
Nada está ao meu alcance para vincar ordens, tudo se vagueia com vontade e força própria!
As minhas emoções, essas, correm tresloucadas como se não houvesse amanhã! Lamento, não as consigo controlar, não sou mais possuidora desse cargo, tu despediste me dele, no momento que a humidade dos teus lábios molharam os meus.
Tu és o culpado do caos.
Tu.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

KEEP CALM & SLEEP



Quando um segundo corre como se fosse um minuto,  uma hora enverga a sensação de 5 minutos e os instantes  tornam-se momentos, e o tempo parece esgotar a cada gesto teu, é porque o relógio está estragado!
Recuso-me! Recuso-me a acreditar mais uma vez nesse sentimento sobrevalorizado, que me alicia com promessas e sonhos bonitos.
Se é para fazer de mim palhaça, vamos montar um circo então! Pois que venham ver, não me importo que se riam da minha ingenuidade e trapalhice, mas daremos ao mundo do espectáculo o deslumbre do urso que és!
Empoleirado num monociclo, equilibrado numa linha a vinte e três metros do chão, carregado do peso que me
impões desse desnaturado sentimento, irás mostrar aos espectadores a tua astucia!
Agora quero ver de que te vão servir as promessas, e as palavras mal sentidas, isso agora elas que te salvem.
Não haverá, rede, colchão ou trampolim que te valha, não permitirei!
Faz das tuas garras,  penas, como fazes das minhas ilusões,  sonhos, e voa! Quero te ver voar urso!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Para saber o que queres, tens de saber o que não queres.



Mãe, mãe! Quem sou eu?
Perdi-me nos meus pensamentos, nas minhas bipolaridades, mãe eu perdi me dentro de mim!
Sou problema, sim sou problema. Sou uma duvida ambulante que abraça o medo e teme tudo o que é novo.
As pessoas e as suas opiniões não passam de fumaça, um constante nevoeiro que me impedem de ver, de respirar o real.
Não confio em ti, nem confio em mim, as minhas decisões são sombrias, assustadoras e as tuas simplesmente não são as minhas.
Estou num cambalear entre a tua verdade e a minha verdade.

sábado, 26 de novembro de 2011

FREE CAKE, i'm coming, i'm coming, i'm coming!



Os meus pensamentos bobos em criança, tudo tinha uma explicação simples, e tudo era possível de acontecer e existir.
Lembro de pensar, que o mundo era como uma caixinha do ovo kinder-surpresa, e nós éramos como o brinquedo, a surpresa lá dentro, que morávamos no núcleo do planeta terra.
Lembro de pensar que a minha mãe ia buscar estrelas ao céu com uma escadas mágicas, para eu poder comer os cereais Estrelitas com leite, logo pela manhã.
Também me recordo de ficar noites acordada à espera que a fada Sininho me levasse para a terra-do-nunca, ou de ter a tola ideia que eu tinha um poder mágico, e de procurar por sereias sempre que os meus queridos pais me davam o deslumbre de me levar à praia.
Com a minha tenra idade do descobrimento, confiava os meus segredos ás minhas bonecas de pano, achava que os desenhos animados eram tão reais como nós, e que os nomes dos meus pais, era mãe e pai nada mais.

Na nossa infância fantasiamos com tudo o que nos é dado, recebemos toda a informação e moldamos-a nosso gosto , mais doce ou mais salgada, em adulto somos obrigados a crer na realidade como ela realmente é, e numa tentativa de fuga ao crescimento, mentimos, aos outros e a nós.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

You only see the true wherever you want to see.

Só porque alguém fala a olhar te nos olhos não significa que esteja apaixonado por ti, só porque alguém te trata por querido(a), ou outros nomes carinhosos não significa que goste de ti, só porque alguém te abraça não quer dizer que precisem de ti, só porque alguém te dá a mão não significa que nunca vá embora, só porque alguém prometa algo não significa que cumpra! Só porque te alguém te agarra pela cintura não significa que queira algo serio, só porque alguém quer saber os teus segredos, os teus problemas não significa que se importe, só porque alguém ri o dia todo não significa que esteja bem, só porque está chover não significa que seja um dia triste!

As palavras, as atitudes, as pessoas tem duplos, triplos significados, talvez até mais que desconheças.
A verdade é, não podes saber, conhecer nada por absoluto, por isso porque jogar pelo seguro se é tudo tão incerto?
"Quem não arrisca, não petisca" Certo ;)?

domingo, 6 de novembro de 2011

Prometo, não te irei retirar mais nenhum pedaço de sanidade




A chuva corre, na pele sinto cada gota, sinto agua gélida a correr me pelos cabelos.
Descalço os sapatos, arranco as meias e com os pés completamente nus danço, danço ao sabor do vento, piso cada pedaço de chão, salpico cada poça de lama.
Rodopio e rodopio, ficando tão tonta que o meu corpo embate no chão, agora me estendo, abro os braços e aprecio cada toque da chuva sobre mim.
Fecho os olhos, sinto um toque quente, cinco dedos a vaguear pela minha cara, uma festa de ternura, sei que és tu, senti o teu cheiro, mas num pestanejar de um movimento brusco de abrir as pálpebras para te ver, desapareces.
Esfrego os olhos e volto a olhar e a focar, mas nada, não vejo nada, além da chuva.
Parecias tão real como a roupa encharcada que me pesa no corpo.
Mas esvoaçaste com o vento que sopra para norte, e foste embora.