Não expulso ninguém do meu enriquecido e fantasioso pensamento, quem quiser habitar dentro da minha cabeça, tem o meu apoio, mas será sujeito a todas as minhas historias de contos de fadas, enfadonhas e com muitos palhaços, e talvez tu sejas um deles. Estará sujeito ao móvel do esquecimento, é um artefacto que guardo no meu pensamento que é constituído por varias gavetas, e se não me agradares te arrumarei lá com o pó e todas as teias de aranhas visíveis, pois não tenciono limpa-lo, toca-lo nem sequer olhar para ele, esta escondido numa rede entrelaçada de neurónios.
A cada espirro, sobre esse artefacto respiro do pó da lembraça, e todo o passado que guardei assombra-me.
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