Estamos num edificio, os dois fechados numa sala, onde tu estas a norte e eu encontro me a sul. Uma sala azul da cor do céu, e à velocidade que os pássaros voam as paredes deslizam uma contra a outra, estreitando cada vez mais a sala, destruindo e esmagando todo o mobiliário, a sala se junta e faz do teu norte e do meu sul um só centro .
Encontramos nos então, cara a cara, olhos nos olhos e os lábios alinhados, forçados a dizer a verdade, que só o abafo do som da nossa voz escondia, e os nossos olhos denunciavam.
Ao por a verdade no som da nossa voz, uma grande claridade nos embateu, o chão por baixo de nós abriu, e cai-mos e cai-mos e cai-mos no desconhecido, sem saber se a queda era mortal, fizeste as borboletas do meu estômago voar, e a queda transformou se num voou em busca do desconhecido.
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