Espero que toda esta novidade seja mais do que um balão de ar quente. Que voa pelo azul do céu enquanto aquela película colorida de borracha aguenta o aglomerado de ar quente dentro dela.
E se for, ele que oscile com os ventos e vá se perdendo sozinho e levando os meus sonhos de ti até à brisa suave da primavera.
Que o ar que se revolte de estar contido e fuja de dentro daquela película de borracha e nos pulverize com os sentimentos que o balão transporta de mim por ti.
Mas tenho medo que o balão se arrebente de tiro ao alvo, e que as mãos que primaram o gatilho sejam as tuas. Assim que o balão se esvaziar de uma forma brusca, espero que todos os meus sentimentos fujam e esvoacem com o ar quente, e que não me seja permitido a desilusão e a saudade.
Espero petrificar me e ser indolor, e indiferente se o balão não conseguir subir.
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