Meu olhar pela janela capta um vazio, a rua esta deserta, as luzes estão acesas e eu sinto por mim, por não ser tão humana o quão gostava de ser e sinto pela natureza pela beata que atirei pela janela.
Desculpa natureza.
Desliguei o aquecedor , e sinto o frio, na esperança de sentir, sentir algo!
Sinto me fraca, tão fraca e frágil em tantos sentidos, onde está o desconhecido da minha salvação?
Iras chegar tarde demais e tudo o que há de humano em mim morrerá, apressa te desconhecido.
Tenho menosprezado as verdadeiras sensações, não passo de um criança assustada e carente que se agarra à sua boneca cor de rosa , contraindo os dedos e arranhando com tanta tristeza que está dentro de mim.
Sinto o frio nas bochechas, os meus lábios estão gelados, os meus dentes rangem , agora está justo, o meu psicológico está igual ao meu físico.
Porque é isso que transporto dentro de mim, uma alma gelada e pálida que treme por todos os lados.
Faço me acreditar no refugio reconfortante que a palavra esperança nos dá.
Liguei o aquecedor.
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