quarta-feira, 25 de maio de 2011

why can't i marry with a dark chocolate bar ?


Mentiste com toda a força que o vento soprou as tuas palavras, ao passares ao meu lado é o chão que aparece no teu campo de visão. Tapaste todas as estrelas e escondeste me o sol.
Prometes te me a lua, e roubaste me o brilho dos meus lábios, mordeste e arrancaste as quentes cores de outono que eles possuíam, deixaste me pálida, e com uma constipação fungosa de alergias, alergia ao ar que tu expiras, e as coisas que não conseguiram ser imunes ao teu toque.
E culpo-te, culpo-te pelo mar derrubar cada grão de areia de um castelo singelo construido por mãos ágeis da doce e pequena idade, culpo-te pela transgressão que fazes do teu ser, e culpo-te por cada queda, cada espirro, cada movimento em falso eu culpo-te.

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