segunda-feira, 6 de maio de 2013

-Indica me a porta, faz me essa gentileza.




Eu estou farta, e agora que cai dos meus dogmas quem me apanhará?
Enchi me de uma uma força ficticia que não passa de uma piada mal contada.
Eu tenho imenso desprezo á vida e um desprezo ainda maior ao ter que vive-la.
Escondi me, enquanto consegui, mas os meus medos encontraram me e as minhas fraquezas caçaram me! Tenho andado as voltas e voltas e voltas, estou enjoada, quero vomitar! Quero extriorizar a minha bilis e com ela a minha angustia que todos me acham capaz de suportar. Mas não! Eu não sou forte, as minhas articulaçoes falham me e custa me a respirar!
Tenho pouquissimas virtudes, rarissimo algum talento,ou alguém a quem me possa encostar eu não tenho nada!
Até o oxigenio que inspiras tem mais consistencia que eu!
Sou como o vento, vazio, doentio e frio!
Fico doente de mim mesma, o meu pensamento é o meu veneno!
Faço o meu velório a cada palavra que escrevo, enterro em cada verso um pedaço de mim.
Estou de luto, a minha essencia morreu, sou um ser comum senão apenas um naco de carne abulante.

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