sexta-feira, 1 de março de 2013

suicídio fictício




As luzes do carro estavam ali mesmo à minha frente, o carro vinha na minha direcção mas as minhas pernas não se moviam. O meu corpo simplesmente queria ficar ali, naquele instante, contra a velocidade rodoviária.
Mas a voz de alguém me despertou, foi como se o teu timbre activa se o meu sentido de reacção e gosto à vida .
Sinto me livre, tenho coração vazio, mas mesmo assim quando dás a graça da tua aparição, o meu corpo bombeia álcool em vez de sangue, e anestesias me.
Sinto um aperto de saudade, essa vagabunda, que vai e volta quando quer! Bem que podia ficar na vadiagem para sempre, porque sinceramente ela doí.


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