sábado, 1 de fevereiro de 2014

para além de gosto, ética

 para além das almofadas  dos lençóis egípcios , de uma onda infinita de orgasmos e de um chocolate quente, a minha zona de conforto situa-se num vazio, sem lugar ou espaço temporal.
O ponto da situação, uma partícula esvoaçante, tão leve que nem a gravidade a sente, nem pressente qualquer manifestação de vida.
Num meio onde não existe  direcções, regras, explicações ou delimitações, tudo se transforma e surgem novas formas, novos sons, novos silêncios e sensações.
Pois a  verdade é, a construção da conclusão total do meu ser não faz de todo sentido.
Acompanho a transformação dos segundos, da leveza que o tempo é. As minhas revelações de interacção com o suposto mundo real desempenha se em instantes, fracções de segundos que mudaram o rumo do próximo instante.
Inconstante, difuso, todo o aglomerado de pormenores que me constituem o meu espaço mental, ou seja a minha zona de conforto é meramente psicológica.

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