quinta-feira, 3 de março de 2011

Não preciso de ti.








"Os rapazes são como autocarros, sai se de um apanha se outro"

Digamos que estou uma pouco enjoada das viagens, e os destinos não me contentam.
Já visitei tantas lugares, mas nenhum abraço aperta como o teu, nenhuns lábios igualam ao superam o sabor dos teus, nenhum olhar desperta aquele bicho incontrolável que habita dentro de mim ao qual se denomina por sentimento.
Eu exclamo-me por te encontrar, mas na verdade eu procuro-te, procuro cada sinal teu, procuro cada respiração tua.
Saudades da tua voz sussurrando-me no ouvido, do teu sopro contra a minha cara, do teu toque, das tuas mãos. Não sei bem, mas algo em ti faz com que em qualquer lugar que eu esteja envolvida no calor dos teus braços me sinta com a sensação que estou em casa, protegida.
A minha memoria de alguma maneira esta associada à palavra fome, consome todos os momentos devorando cada segundo, pedindo mais e mais daquela pequena sensação de que tudo pára, o mundo fica mudo e sinto o aperto dos teus braços contra o meu corpo e a humidade dos teus lábios encostados a minha pele, e os segundos tornam-se intensamente vastos.
Se este lamechismo todo não ficar por aqui, vou ao médico à pergunta de mim o.o.


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