domingo, 19 de junho de 2011

My dear, i blame you.


Sempre fiz o que não era óbvio, o que era suposto não fazer, o imprevisível.
Andar em cima de telhados de vidros construídos por tanta duvida e tanta incerteza que surgiam umas escadas cristalinas que nem eu própria saberia onde me iriam levar.
A fuga é óbvia, um salto menos delicado e destruiria as bases por onde caminhava. De fácil execução como um castelo de cartas instável, mas sempre com possibilidade de ser reconstruído! As copas, ouros, paus, espadas, a família real e os números por mais sopros e ventanias, continuavam intactas prontas para um novo reinado, uma nova época de prosperidade.
Amontoadas, numa grande confusão com o teu pé de chumbo esmagaste o que eu chamava o auge da minha monarquia. Dobraste, rasgaste as em mil pedaços e queimaste tudo, e agora das cinzas pedias me que reconstruísse tudo!
Rendo me agora ao provável, subjugada pela pobreza que me impingiste.

But nvm idgaf....

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