segunda-feira, 18 de julho de 2011

um dó li tá, e tu não estás cá.


Beijar-te debaixo da chuva, ou durante um longo banho a dois, e sentir as gotas de água entre os nossos lábios e entre o teu toque na minha pele.
Assistir ao pôr-do-sol rodeada do aperto dos teus braços, sentido as caricias da tua mão.
Rolar numa colina de areia até ao bater das ondas nos nossos corpos sobrepostos.
Ainda há tanto para partilhar, e o tempo corre, num jogo de esconde-esconde entre a lua e sol, o mar encontrou a lua, e o sol recorre as suas cúmplices, mas as nuvens safadas fogem e deixam no há mercê de quem o avistar.
Usam os fusos horários para fugirem um do outro mas inevitavelmente eles vêem se afinal ambos partilham o mesmo espaço, a mesma galáxia.

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